Pediatria

Estratégias para o tratamento das crises agudas de cefaleia em pediatria

A abordagem terapêutica das cefaleias primárias em crianças e adolescentes demanda uma abordagem abrangente, incorporando modificações de hábitos e condutas que possam influenciar significativamente o curso dessas dores de cabeça recorrentes, como sono, alimentação e atividade física. Quando necessário, o tratamento de primeira linha é feito com analgésicos comuns, que vamos resumir a seguir.

  • Paracetamol: de 10 a 12,5 mg/kg até 4 vezes ao dia: 
    • 13 anos: de 650 a 1 000 mg (dose máxima diária: 4 g).
  • Dipirona: até 10 mg/kg/dose. Máximo 4 vezes ao dia;
  • Ibuprofeno: 10 mg/kg/dose até 4 vezes ao dia: 
    • 12 anos: de 400 a 600 mg (dose máxima diária: 2.400 mg).
  • Naproxeno: de 5 a 7 mg/kg até 3 vezes ao dia: 
    • 13 anos: de 250 a 500 mg (dose máxima diária: 1.250 mg).
  • Sumatriptano:
    • Nasal: 
      • 4 a 6 anos: 5 mg; 
      • 7 a 11 anos: 10 mg; 
      • Acima de 12 anos: 20 mg.
    • Subcutâneo: 0,06 mg/kg. Acima de 12 anos: 6 mg;
    • Oral: 1 mg/kg. Dose máxima diária: 50 mg.
  • Rizatriptano: acima de 12 anos. 5 mg/dose até 3 vezes ao dia;
  • Zolmitriptano: 2,5 mg/dose, com dose máxima diária de 10 mg (somente para adolescentes maiores).

Em caso de crises recorrentes com uso crônico de analgésicos comuns está recomendado o uso de medicamentos profiláticos. 

Referência:

SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. Tratado de pediatria. 5. ed. Barueri: Manole, 2022.

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Sobre o autor

Sabrina Santos

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