A anafilaxia é uma ocorrência alérgica grave multissistêmica definida através de critérios diagnósticos.
De acordo com a Organização Mundial de Alergia, o diagnóstico de anafilaxia é ALTAMENTE PROVÁVEL na presença de um dos dois critérios a seguir:
1º CRITÉRIO:
Início agudo de uma doença com envolvimento simultâneo da pele, do tecido mucoso ou de ambos (como prurido, rubor, urticária generalizada entre outros) associado a, pelo menos, um dos seguintes critérios:
Comprometimento de infecções:
Pico de fluxo expiratório reduzido;
Broncoespasmo;
Hipoxemia;
Outros.
Pressão arterial reduzida ou sintomas associados à disfunção do órgão-alvo:
Síncope;
hipotonia;
Incontinência.
Sintomas gastrointestinais graves, especialmente após a exposição a alérgenos não alimentares:
Vômitos repetitivos ou cólicas abdominais.
2º CRITÉRIO:
Início agudo de hipotensão, broncoespasmo ou envolvimento laríngeo após exposição a um alérgeno conhecido ou altamente provável para aquele paciente, mesmo na ausência de envolvimento cutâneo típico.
Isso significa que mesmo que o paciente não apresente, por exemplo, um quadro de urticária, ainda pode se tratar de anafilaxia. Por isso, fique atento ao histórico completo do paciente para não deixar passar um diagnóstico de anafilaxia.
Referência:
SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. DEPARTAMENTO CIENTÍFICO DE ALERGIA. Anafilaxia: atualização 2021. Guia prático de Atualização, Nº 6, maio de 2021. Disponível em: https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/22970c-GPA-Anafilaxia_-_Atualizacao_2021.pdf . Acesso em: 29 dez. 2023.
